quarta-feira, 11 de novembro de 2015

MPSC requer liminar para regularizar programa assistencial de Criciúma

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ajuizou ação civil pública contra o Município de Criciúma e a Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma (ASTC), em razão de ilegalidades no Programa de Integração Profissional "Mudando o Rumo".

De acordo com a 11ª Promotoria de Justiça de Criciúma, o programa - instituído pela Lei Municipal n.º 6.505/14, com base na qual está sendo realizada a fiscalização e cobrança do estacionamento rotativo de Criciúma por parte da ASTC - deveria oferecer cursos de qualificação profissional e formação escolar, mas exige como contrapartida dos beneficiados a prestação de serviços como fiscal do estacionamento rotativo do Município.

Segundo o Ministério Público, a exigência da contraprestação vai de encontro ao caráter de qualificação e incentivo inerente a um programa de assistência social, e ainda viola as regras de Direito Administrativo, pois se trata de prestação de um serviço público, que deveria ser realizado por servidores públicos.

A 11ª Promotoria de Justiça salienta que por mais de uma vez o Município foi advertido da necessidade de promover a adequação do problema, retirando a imposição aos beneficiários da obrigação de prestar serviços como forma de contraprestação ao benefício recebido, inclusive formalmente, com a entrega de Recomendação ao Prefeito no mês de agosto deste ano. Como não foram tomadas providências, foi necessário o ajuizamento da ação.

Na ação civil pública, o MPSC requer a concessão de medida liminar para que o Município de Criciúma e a ASTC se abstenham de exigir dos beneficiários do Programa de Integração Profissional "Mudando o Rumo" a prestação de serviços em contrapartida ao benefício percebido, sob pena de multa diária de R$1 mil para o caso de descumprimento.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC.
Crédito imagem: Guilherme leporace

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Gaeco deflagra operação "Gatilho" na Capital e no Sul do Estado

Estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão em municípios da Grande Florianópolis e do Sul do Estado e já foram presos temporariamente três comerciantes de armas - um em Criciúma e dois em Biguaçu.
O  Grupo de Atuação Especial de Combate as Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (04/11), a operação "Gatilho". Estão sendo cumpridos 24  mandados de busca e apreensão em municípios da Grande Florianópolis e do Sul do Estado e já foram presos temporariamente três comerciantes de arma - um em Criciúma e dois em Biguaçu.  Os mandados foram expedidos pela Unidade de Apuração de Crimes Praticados por Organizações Criminosas da Comarca da Capital. 
 
A operação apura o comércio irregular de arma de fogo e munições na região da grande Florianópolis e região sul do Estado. As investigações começaram há seis meses pela Promotoria Criminal da Comarca de Biguaçu/SC a partir de uma denúncia ao Exército de que os comerciantes não adotavam procedimentos legais nas vendas de armas de diversos calibres.  


Além do GAECO - Força Tarefa constituída pelo Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Estado da Fazenda  -,  a operação conta com o apoio operacional do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Agência Central de Inteligência (ACI), 21º Batalhão de Polícia Militar e Guarnição Especial de Santo Amaro da Imperatriz, da Polícia Militar, além do Instituto Geral de Perícias (IGP).
O Exército Brasileiro também coopera com os trabalhos por meio de levantamento da área de inteligência e da intensificação da fiscalização dos produtos controlados.



Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC